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Assunto: No More Heroes (Análise) Sex 10 Set 2010, 10:14 pm
No More Heroes
Fabricante: Grasshopper Distribuidora: Marvelous Interactive Lançamento: 22 de janeiro de 2008 Faixa etária: inadequado para menores de 14 anos Jogadores: 1 Suporte on-line: Não
Quando o Nitendo Wii jegou no mercado, logo de cara caiu nas graças de famílias que queria apenas um divertimento com os amigos, ou até mesmo aducar as crianças de suas casas, já que o Wii teve vários jogos educativos, testando o raciocínio e a rapidez de lógicas das crianças.
Mas tem aqueles usuários do Wii que querem um jogo mais sério, um tipo de jogo que nos prende realmente a ele, que seja, digamos, mais maduro. No More Heroes vem para o Nitendo Wii para suplir esses jogadores mais “maduros”, que preferem jogos “politicamente incorretos”, digamos de passagem.
História Basicamente, o jogo é voltado para o tema de sexo e assassinatos. O Protagonista do jogo é o Travis Touchdown, um verdadeiro Nerd que não tem dinheiro nenhum e vive na cidade de Santa Destroy, na Califórnia, num hotel simples rodeado com objetos que remete ao mundo Anime e também de Luta Livre.
Depois que ele comprou um sabre de luz, (isso mesmo, a arma dele é um sabre de luz, que nem do Star Wars) ele resolve virara um assassino profissional depois que ele mata um sujeito chamado Helter Skelter e descobrir depois que esse sujeito era simplesmente o 11º maior assassino do mundo.
Mas isso não basta para ele, a meta agora é ser o maior assassino do mundo. Mas não pense que tem um motivo tão nobre assim; o verdadeiro desejo dele é conquistar a sensual Silvia Christer, uma loira extremamente sexy, que trabalha como uma agente da AAA (Associarão dos Assassinos Associados).
Mas o produtor do jogo, o excêntrico Goichi Suda (ou Área 51 mesmo), não utilizou somente as refêrencias do Star Wars ou os Beatles, ele foi mais no fundo mesmo, pegando imfluencias de todas as décadas e de todos os lugares: Exemplos disso são personagens que remetem ao Santo, um lutador lendário mexicano, Sylvia Kristel, um atris as série erótica “Emmanuele”, e filmes como “El Topo”, do artista chileno Alejandro Jodorowsks. ( a loira que o Travis esta querendo conquistar já até dar para imaginar como seja).
Gráficos
Já na relação de gráficos, ele pertence naquele grupo de “ame ou odeia”. Simplesmente ele é bem pobre dos gráficos, mas isso não quer dizer que ele seja vazio na parte gráfica. Isso (a sensação do jogo ter partes vazias) não ocorre de jeito nenhum.
A modelagem é pobre e as texturas são bem baixas, mas os movimentos do personagens são bem aceitáveis, já que o jogo leva também para o lado humorístico da situação.
Mas parece que esse defeito foi feito de propósito, porque trás dos gráficos esta um conceito da história. Alem disso, você vai se surpreender com os menus do jogo, que lembra totalmente dos jogos do Atari; totalmente quadrado, mas bem inusitado os menus do jogo.
A única coisa que peca mesmo é quando você vai explorar a cidade. A principio, sugere um cenário bem grande no estilo do GTA, mas na verdade, ela apenas uma central que o leva a diversos modos de jogos que o personagem tem que cumprir.
Mas para andar com um veiculo, principalmente com a moto dele, é horrível demais. Não tem aquele molejo dos veículos, de fazer curva e etc. Mesmo o GTA, que é um jogo árcade com os veículos, perto do No More Heroes, o GTA parece um simulador com os carros.
Apenar que o produtor não deu atenção nessa parte podia ser bem melhor neste quesito. Isso sem falar que a cidade não tem movimentação de carros e nem de pessoas, tornando o passeio pela cidade muito sem graça!
Jogabilidade Apensar dos gráficos ruis, da história ter pouco enredo, neste jogo mesmo o ponto alto dele é quando esta jogando para valer! O comando com o WiiMote é bem simples: com o direcional você movimenta o personagem pela cidade, e os botões são para atacar e defender. Mas para dar um golpe final tem que fazer o movimento que é mostrado na dela. Fazendo isso é alegria garantida, com muitas cabeças cortadas e sangue jorrando exageradamente, lembrando o filme “KillBill”, com sangue jorrando até o teto dos inimigos mortos. Uma verdadeira carnificina.
A jogabilidade do jogo te prende por sua velocidade e intensidade nos combates. Por exemplo, quando o jogador estiver cansando de atacar com o mesmo botão, a finalização aparece disponível e tem que executar o movimento que é ordenado, dando um “finalit” bem divertido!
Outro ponto interessante são os golpes de luta livre que o Travis aplica nos combates, assim aumentado a variedade e os combos nas lutas. Quando o Travis mata algum adversário com umas das finalizações indicadas com o sabre de luz, vai aparecer na tela uma imagem de caça-níqueis com 3 símbolos diferentes, e se alinhado com as 3 imagens iguais, cada símbolo que der vai ter um modo especial único.
As cerejas ativam uma espécie de bullet time, aonde o Travis fica super veloz. Os Sininhos ativam um modo, onde o jogador caminha de maneira impassiva por entre os adversários, executando ataques frios e mortais, apertando um só botão. De longe esse é o melhor modo do jogo.
Musica A musica combine muito bem com a situação que se esta passando. Em um ritmo bem frenético e rápido, como o jogo solicita. Durante nenhum momento a musica do jogo é calmo, só quando ele anda pela cidade com a moto, ai é uma decepção enorme.
Conclusão O jogo é somente para um publico bastante seleto, já os temas são bastantes pesados, é indicado para maiores de idade. Mas, para esse publico, é um jogo que vale a pena ter ele, mas não levado muito a sério na questão de diversão, e sim nas palhaçadas que o Travis faz. A História também não é o seu ponto forte, mas os acontecimentos durante o jogo já compensa, que é bastante movimentada
O jogo tem uma duração até que relativamente longa, mas as missões extras para ganhar dinheiro é um pouco repetitiva e curta. Se fosse mais longa com certeza seria um jogo quase completo, tirando os gráficos simples do jogo. Ainda bem que tem esse jogo para o Wii, o povo já deve estar cansado com jogos bobos e infantis.